Vou correndo contra o vento
Sem tempo ou planejamento
Chuva e nunca me lembro
Caetano estaciona o carro.
Em caras de presidentes
Em grandes quedas de horror
Em dentes, armas, bandeiras
Bombas e
Protege as bancas de revista
Me enche de agonia e preguiça
Caetano atravessa a rua.
Por entre fotos e nomes
Os olhos cheios de amores
O mundo cheio de atores vãos.
Caetano olha pro fotógrafo.
Ela brilha no casamento
Sem tempo de planejamento
Esqueceram da viola
Ela quer o cancelamento
Caetano espera no estacionamento.
Por entre fotos e nomes
Sem livro, com fuzil
Sem fome, sem rivotril
No coração do Brasil
Ela nem sabe até pensei
Em cantar na televisão
Emplacava bonito.
Não quero deixar de viver
No Leblon… no Leblon...
* Confira a notícia que deu origem a esse poema, que fez aniversário no dia 10 de março. Um grande marco do jornalismo!
* Confira a notícia que deu origem a esse poema, que fez aniversário no dia 10 de março. Um grande marco do jornalismo!
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